Olá!
Confesso que estava relutante em ler esse livro, pois me avisaram que é muito tocante e provocaria lágrimas (não sou de ficar chorando em livros ou filmes). E claro, foi assim para mim : por várias vezes me escaparam lágrimas. Mas é pela emoção e apesar de ser um livro que trata de um assunto triste, com pacientes terminais, é doce, romântico, uma linda história, e não me arrependo nem um minuto por tê-lo lido e recomendo a leitura mesmo que algumas lágrimas escapem!
Hazel é uma doente terminal, mas tem sua vida prolongada devido a uma medicação experimental ( fictícia) que mantêm os tumores, mas sem que eles aumentem, mas isso é provisório, ninguém sabe por quanto tempo. Ela tem dezesseis anos e tem câncer desde os treze, mas apesar de tudo não é uma pessoa sem esperança, mas próximo a completar dezessete anos sua mãe acha que ela passa tempo demais isolada e que está deprimida e a coloca num grupo de apoio.
Sempre que você lê um folheto, uma página de internet ou sei lá o que mais sobre câncer, a depressão aparece na lista dos efeitos colaterais.Só que na verdade, ela não é um efeito colateral do câncer. É um efeito colateral de se estar morrendo. (o câncer também é um efeito colateral de se estar morrendo. Quase tudo é, na verdade)
E ela passa a frequentar esse grupo, mas não tem o menor prazer de ir até lá, salvo algumas interações que ela faz com um dos garotos, o Isaac, que também não parece muito feliz em ir, até que um dia um garoto lindo aparece por lá e não tira os olhos dela, fica a encarando mesmo. É o gato Augustus Walters que viera acompanhar o amigo Isaac.
Augustus é todo atlético, mas devido a um câncer, teve uma perna amputada, mas por hora está livre do câncer. Ele e Hazel começam a se envolver e ela lhe empresta o livro ” Uma aflição imperial” que é o seu favorito, mas que termina no meio de uma frase, fazendo com que Hazel fique por anos tentando contactar o autor para saber o que acontecera com os personagens da história.
Após ler esse livro, Gus que é um fofo, resolve ajudar Hazel a falar com o escritor em Amsterdã e começam os dois, uma saga, sendo que ele usa seu ”Desejo” ( que uma instituição chamada Gênios concede a pacientes com câncer um último desejo) para essa viagem. E os preparativos não são nada simples.
Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.
Mas nem tudo são alegrias, Hazel antes da viagem vai parar na UTI, Augustus está escondendo um grande segredo e uma grande reviravolta em suas vidas está prestes a acontecer. Mesmo assim o livro tem humor em várias passagens, não é um livro ”para baixo” , não mesmo!
O amor entre Hazel e Gus é lindo e trágico e mesmo sabendo que tudo é uma questão de tempo, o livro é inspirador, romântico, doce apesar do sofrimento. Mostra que vale viver as pequenas coisas, mesmo que um passo de cada vez, dentro do que a doença permite.
Diria até que é um chacoalhão em nossas vidas, pois muitas vezes nos pegamos pensando que as coisas não são boas como queremos, reclamando da vida , dizendo que não podemos fazer isso ou aquilo,mas cheios de saúde…
Prepare lenços, pois você chorará, mas com certeza também sorrirá. É uma lição.
Além de ser uma história linda, a diagramação é muito agradável para leitura, a capa, todo projeto gráfico são lindos.Como sempre a Intrínseca tem me agradado muitíssimo nesse quesito também!
Recomendo.
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Capa, ficha técnica, sinopse:
A culpa é das estrelas
The fault is our stars
John Green
ISBN:9788580572261
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 288
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 cm
Ano Edição: 2012
Sinopse
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Boa leitura
See ya!