Ben é um frustrado. Doutor em história, mas leciona como professor adjunto e, barman em algumas noites da semana . Na verdade era professor adjunto em uma universidade próxima onde mora, mas foi dispensado por desentender-se com um aluno. Já falei que ele é frustado? Já. Imagine, como barman ele ganhava até mais que como professor! E claro, noivo de Sara, uma moça mimada e que o controla (sem ele perceber). Sim, ele já foi feliz com ela mas seu amor já expirou. E ainda por cima ele carrega a dor de nunca ter superado a morte de sua irmã na infância.
Ele vive uma vida banal e ordinária, mas no primeiro dia de neve do inverno, ao sair de casa para pegar o jornal, presencia os últimos suspiros de um jovem índio navajo, caído próximo à sua porta. Ben chama a polícia e o garoto é levado para o hospital, mas ele sabe que só com um milagre o garoto sobreviveria.
Numa tentativa de buscar um novo rumo em sua vida, Ben parte para uma busca pelos responsáveis por essa enorme violência e se vê envolvido com Shady, a irmã do garoto, Ricky.
Tudo isso move a história e Ben que para mim é um fraco, mentiroso e indeciso, deverá tomar uma decisão que determinará o rumo de sua vida.
Um mundo brilhante tem uma narrativa rápida e capítulos curtos. O assassinato começa como foco principal, depois para a escolha entre Sara e Shady ( casar-se com a noiva ou ser feliz com Shady), mas apesar dessa mudança no foco, a história é boa.
Capa, ficha técnica, sinopse:
O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?
Um Mundo Brilhante
T. Greenwood
ISBN 9788563219411
Editora: NOVO CONCEITO
Número de páginas: 336
Encadernação: Brochura
Formato 16 x 23cm
Ano Edição: 2012
Ficção/Romance
Sinopse
Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato.
Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática.
Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.
Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.