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Capa, ficha técnica, sinopse:
Invictus – Conquistando o inimigo
John Carlin
ISBN ISBN 9788575425053
Editora: Sextante
Número de páginas: 272
Encadernação:Brochura
Formato 14 x 21 cm
Ano Edição: 2011
Leia o primeiro capítulo – Aqui
Sinopse
“Não falem para as mentes deles. Falem para seus corações.” – Nelson Mandela
Se você é como a maioria das pessoas, sabe que Nelson Mandela passou 27 anos preso e foi o líder da luta conta o apartheid na África do Sul. Sabe também que ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz e chegou à presidência nas primeiras eleições livres de seu país. Mas não deve saber nada sobre a Copa do Mundo de Rúgbi de 1995.
Em Invictus – Conquistando o inimigo, o jornalista John Carlin narra aquela que talvez seja a passagem política mais bem-sucedida de nossa geração. Parafraseando Garibaldi após a unificação da Itália, as eleições de 1994 tinham criado uma nova África do Sul, mas restava o desafio de criar os sul-africanos. Em busca de uma causa capaz de unir brancos e negros, Mandela concordou em sediar a Copa do Mundo de Rúgbi.
A escolha desse esporte parecia absurda. Por décadas, o rúgbi fora um símbolo do apartheid. Dessa forma, mais improvável que ganhar a Copa era o Springboks – o time nacional – conquistar o coração dos negros.
Mandela precisava que o povo acreditasse no slogan “um time, um país”. Ele teve de fazer os negros verem os jogadores como “nossos rapazes” e assegurar aos brancos que eles tinham um lugar de direito na nova nação. Para isso, mostrou-se um líder carismático e flexível, capaz de conter seus aliados e seduzir seus adversários.
O que aconteceu no estádio no dia da final foi uma grande glória: perdão, libertação e celebração. O tipo de coisa que acontece quando pessoas que conheciam apenas o ódio e o medo se libertam do fardo da história e superam suas diferenças. Se ganhou a Copa do Mundo? O que a África do Sul consquistou naquele dia foi muito mais que isso.
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Invictus – Conquistando o inimigo narra uma das campanhas políticas mais impressionantes da história: a que Nelson Mandela empreendeu, ao longo de 10 anos, para livrar a África do Sul do apartheid.
Mandela entendia que a única maneira de libertar seu povo era fazer com que os próprios brancos abolissem o sistema de segregação racial. Para isso, seria preciso conquistá-los. Ainda na prisão, estudou a língua e a história dos africâneres e aprendeu tudo o que pôde sobre rúgbi, o esporte favorito dos sul-africanos brancos. Ele sabia que seus inimigos, como todos os seres humanos, queriam ser tratados com respeito, e foi assim, falando a seus corações, que dobrou todos eles, desde seus carcereiros até o presidente do país.
Mesmo depois de ter conquistado a liberdade e sido eleito presidente, Mandela ainda não tinha alcançado seu objetivo: que todos os sul-africanos, brancos e negros, fossem realmente uma nação.
Como diz John Carlin, grandes líderes políticos foram capazes de conquistar seu povo, mas só Mandela conseguiu seduzir também o inimigo. Para construir o retrato do maior homem de Estado em ação nos nossos tempos e contar como ele usou o rúgbi para unir seu país, o autor entrevistou diversas testemunhas do milagre sul-africano.
Por meio de depoimentos emocionantes, conhecemos François Pienaar, o capitão do time de rúgbi; Linda Moonsamy, ex-ativista que posteriormente fez parte da guarda pessoal de Mandela; Niel Barnard, chefe do serviço de inteligência da África do Sul no período do apartheid; e o arcebispo Desmond Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz e o mais famoso personagem da luta contra o apartheid antes da libertação de Mandela.
A narrativa de Carlin sobre a campanha pacífica de Mandela e a improvável vitória sul-africana na Copa do Mundo de Rúgbi de 1995 poderia ser um dos melhores romances já escritos não fosse o fato de que tudo realmente aconteceu.
Você vai rir e chorar. E serão lágrimas de alegria, porque, ao menos uma vez, um líder nacional agiu e levou seu povo a também agir de maneira correta. Para um mundo cético, Invictus – Conquistando o inimigo é a prova de que a fraternidade ainda é possível.