Irmandade da Adaga Negra
Parte II
( confira a parte I aqui)
Hoje termino o post sobre a Irmandade falando sobre os cinco últimos livros da série, lembrando que se você não leu e não gosta de spoiler melhor não ler para não correr riscos de se irritar com algo.
O livro de Phury é Amante Consagrado e o que considero o mais fraco da série, pois a acho que autora conseguiu apresentar um protagonista completamente diferente do que conhecíamos. Ela conseguiu tornar a maio qualidade de Phury em sua maior fraqueza e também o retratou como o drogado qualquer com complexo de herói.
O vampiro passa o livro basicamente inteiro drogado, mas relendo o livro até que consegui entender o motivo de tanta fumaça vermelha. Imaginem vocês que sua família na hora do seu aperto te recrimina ao invés de apoiar? Até mesmo aqueles que deveriam ser gratos lhe viram as costas. É consegui realmente entender um pouco de tudo o que foi a vida de dele antes de resgatar Zsadist e isso me deixou ainda mais revoltada com os outros habitantes do complexo da Irmandade.
A falta de apoio a ele foi o motivo de revolta constante durante o livro, esperei a todo momento que alguém fosse conversar com Phury e oferecer apoio, aceitação pelo que ele era e não somente acusações, mas não! Não lemos nada disso, somente um personagem que se encontra em queda livre sem paraquedas!
A shellan da vez é Cormia, a Escolhida que foi selecionada (para não dizer escolhida outra vez) para ser “primeira companheira” do Primale. Ela não queria de jeito nenhum o “cargo”, pois ninguém lhe contou da mudança e a fama de Vishous é fundada na pessoa “boa” que foi seu pai (só que não).
E terminando, preciso dizer que minha torcida e amor por Quay começou nesse livro. É nesse livro temos uma revelação “bombástica” que vai fazer os leitores terem muita vontade de socar Quinn nos próximos livros! Por falar em Quinn nesse livro vemos o que até então só era falado sobre os membros da glymera serem completos filhos da mãe.
Um personagem que aparece em praticamente todos os livros da série e tem uma legião de fãs é Rehvenge, o irmão de Bella, o cafetão, traficante e outra coisinhas mais, e é ele o protagonista de Amante Vingado.
Quem não lê a série pode se perguntar como um cara que é traficante, assassino e cafetão pode ser tão adorado? E a resposta é simples: LEIA A SÉRIE! Não conheço uma pessoa que leu a série que não adore Rehv, simplesmente porque ele não fez tudo o que fez por motivos egoístas. Rehvenge é o personagem que numa primeira olhada você taxa como sendo o bandido, entretanto, mesmo com sua natureza sociopata, ele é aquele que faz de tudo por aqueles que ama, seja vender drogas ou fazer sexo em troca de silêncio.
E para alguém como Rehv somos brindados com uma fêmea como Ehlena que era membro da Glymmera até sua família sofrer um golpe, cair e perder tudo, com toda a vergonha perdeu a mãe, o pai enlouqueceu e para conseguir se sustentar e ao pai trabalha de enfermeira na clinica de Havers.
Eles juntos foram meu casal preferido da série até agora, entendo a primeira reação de Ehlena e entendo que ela demorou um tempo para aceitar tudo, não é algo que você escuta e assimila na hora que seu namorado é meio sociopata. Mas a partir do momento que ela entende os motivos das ações de Rehv ela entra de cabeça para salvá-lo.
Esse livro também é um dos meus preferidos porque temos o Rei e a Rainha numa “crise” conjugal por conta das omissões de Wrath e depois o drama da cegueira do dele. Gostei da autora trazer de volta o casal mostrando que depois do fim de cada livro os casais anteriores não são esquecidos e que nem tudo são flores no paraíso e que relacionamentos por mais que as pessoas se amem eles tem atritos de vez em quando.
Amante Meu narra a história de John Matthew e Xhex, começando com a busca implacável dele em procurar por ela depois dela desaparecer quando vão a Colônia resgatar Rehv no livro anterior. Xhex foi raptada por Lash e ele a mantém invisível dos outros por meio de seus poderes.
Não vou dizer que não sou fã do casal, ainda não me acostumei a vê-los juntos e não sei se isso acontecerá, mas achei interessante a explicação do motivo deles estarem destinados um ao outro.
No final do Amante Meu temos o acidente de Payne numa das lutas com Wrath e é por conta dele que a Virgem Estriba permite que ela saia do Santuário para o Outro Lado.
Amante Libertada então gira em torno da cura de Payne, que é operada por Manny, o antigo chefe de Jane, mas nesse livro os protagonistas coadjuvam e quem realmente protagoniza é Vishous.
Depois do final no mínimo revoltante e de deixar muita coisa não dita em Liberto nós temos um desenrolar para a história de V e seu “apartamento negro da dor” (quem leu 50 tons vai entender).
Achei realmente que a história de V e os abusos sofridos na mão do pai tinham sido tratados de maneira superficial e como se não o afetasse absolutamente. Entretanto, nesse livro vemos que não é por aí.
Nesse livro aparece um novo inimigo para a Irmandade e agora não são humanos imortais e o Bando de Bastardos, liderados por Xcor que almeja destronar Wrath e se tornar rei.
E fechando com Amante Renascido, o livro de Tohr e No’One. Vou tentar resumir a história dos dois até aqui então acompanhem.
O macho perdeu sua amada shellan Wellsie em Amante Desperto, sumiu no ar, quis morrer de inanição, mas foi “salvo” por Lassiter, foi levado devolta a mansão da Irmandade, viveu como se fosse um fantasma e ficou preso na dor.
No’One, a joia de uma família da glymera, foi sequestrada por um sympath, nesse período passou pelo cio, engravidou, quis morrer, foi “salva” por Darius e Tohr, sua família não a quis de volta, Darius a levou para sua cabana, morou com Darius e Tohr até que sua filha nasceu, logo após o parto suicidou-se com a adaga de Tohr.
Depois de lamentar a morte de alguém desde o livro três o renascimento de Tohr não poderia acontecer de uma hora para outra, então acompanhamos o desenrolar da história pelas estações do ano que vão separando o livro em quatro partes.
A história de Tohr gira praticamente toda em sua busca pela libertação de Wellsie e seu filho do Limbo, pois ao contrário do que ele imaginava eles não passaram para o Fade e sim estão presos numa espécie de purgatório. E a culpa disso é e Tohr.
No’One também não passou ao Fade, mas a ela foi dada uma “segunda” chance e “renasceu” no Santuário onde serviu a Virgem Estriba e as Escolhidas. A fêmea resolveu redimir os “pecados” de sua vida na terra servindo e passando despercebida de todos.
Esse livro foi o que, até agora, mais mexeu comigo chorei, ri, senti raiva. Admito que Tohr nunca foi um dos meus Irmãos preferidos, acho que não figura nem no top 5, gosto dele um pouco mais agora mas os momentos de ser escroto pesaram mais na balança. Racionalmente entendo os motivos dele atacar, mas aprendi aos 5 anos assistindo ao meu desenho animado favorito que a vida não é justa (O Rei Leão é aprendizado para a vida, pessoas!) e não devo culpar inocentes por isso.
Esse livro é cheio de emoção, mas a ação não fica de fora! Temos atentado contra a vida do Rei, Quinn salvando o dia, Escolhida cometendo traição sem saber. O livro é bom, para mim só consegue perder para Amante Vingado porque Rehv é Rehv e precisa de muita presença para desbancar seus olhos ametista no meu top 3.
Bom espero ter feito uma retrospectiva minimamente descente e que tenha relembrado quem leu a série de alguns pontos e tenha dado vontade de ler em quem não leu. Logo, logo venho com resenha de Lover at Last para vocês.